Juiz Federal
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Em artigo publicado em revista da Escola de Magistratura Regional Federal 2ª Região, juiz critica cotas raciais “quanto mais essas ‘ações afirmativas’ através de ‘cotas raciais’ forem implementadas, mais nos tornaremos uma sociedade fragmentada em grupos excludentes uns aos outros.”
Presidente da República
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Após transferir a atribuição de demarcar terras indígenas e quilombolas para o Ministério da Agricultura, o presidente Jair Bolsonaro critíca no Twitter a destinação de terras asseguradas por lei a esses grupos e declara: “Vamos juntos integrar estes cidadãos e valorizar a todos os brasileiros”.
Vereador
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Vereador de São Paulo, Fernando Holiday protocola projeto de lei na Câmara Municipal para acabar com as cotas raciais nos concursos públicos na cidade e comparara processo com o nazismo. “Aqui em São Paulo nós temos o tribunal racial, que basicamente tem o papel de analisar se você é negro ou não depois de aprovado em um concurso através de cota. É como se eles tivessem se inspirado no governo nazista da Alemanha”, disse em seu canal do Youtube.
Projeto segue em tramitação.
Presidente da República
Tipo de discurso: Negação do racismo
Em entrevista ao canal Fox News durante visita aos EUA, Jair Bolsonaro acusa imigrantes de “não terem boas intenções” ou “fazer o bem” ao povo americano, e declara que não tem nada contra pessoas negras pelo fato de seu sogro ser conhecido como Paulo Negão (confira na entrevista em inglês a partir do minuto 3:52)
Deputado Estadual
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Em plenário da Alerj, Rodrigo Amorim ataca uma aldeia indígena urbana na capital fluminense. ‘A aldeia Maracanã é um lixo urbano e nós vamos limpar o Rio de Janeiro”, declara. Em janeiro, em entrevista ao jornal O Globo, o parlamentar já havia criticado o lugar. “Quem gosta de índio, que vá para a Bolívia”, disse na época.
Deputado Estadual
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Conhecido ao quebrar uma placa com o nome de Marielle Franco, o deputado estadual Rodrigo Amorim protocola um projeto de lei para acabar com as cotas raciais em universidades públicas estaduais no Rio de Janeiro. O texto da proposta afirma que o sistema de cotas “cria um terrível precedente, que é a discriminação social para atingir objetivos políticos”.
Projeto segue em tramitação.
Presidente da República
Tipo de discurso: Negação do racismo
Durante entrevista a programa de televisão brasileiro, o presidente Bolsonaro tenta se defender das acusações de racismo e diz que “racismo é algo raro no Brasil”.
Deputado Federal
Tipo de discurso: Justificação ou negação da escravidão e do genocídio
Em discurso durante sessão solene da Câmara dos Deputados em homenagem aos 131 anos de assinatura da Lei Áurea, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança afirma que a “escravidão é tão antiga quanto a humanidade” e, por esse motivo, “é quase um aspecto da natureza humana”.
Presidente da República
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Ao ser abordado por um rapaz estrangeiro de feições asiáticas no aeroporto de Manaus, presidente responde com gesto e com brincadeira estereotipada: “tudo pequenininho aí?”
Presidente da República
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Ao se referir à necessidade de Ministério da Economia garantir a reforma da previdência, Jair Bolsonaro utiliza estereótipo contra asiáticos: “Se for uma reforma de japonês, ele [Paulo Guedes] vai embora. Lá [no Japão], tudo é miniatura”.
Presidente da República
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Durante evento do Exército, Jair Bolsonaro volta a defender a “integração” de indígenas na sociedade: “O índio é um ser humano igual a nós, não é para ficar isolado em uma reserva como se fosse um zoológico”.
Ministro
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Ministro usa termo racista ao se referir aos assessores do Partido dos Trabalhadores que ganharam mega-sena. “Parabéns à tigrada”, escreveu em seu twitter. O termo é considerado racista e escravocata, de acordo com o professorm Rodrigo Elias, da UFF. “Remonta aos escravos que eram obrigados a carregar tonéis com fezes e urina dos senhores para despejar nas valas. O líquido, cheio de ácido e amônia, escorria em suas costas, que o sol encarregava de manchar. [Por isso] eram chamados de “tigres”‘, explica.
Deputado Federal
Tipo de discurso: Negação do racismo
Parlamentares da oposição ajuizaram representação ao procurdador-geral da República solicitando abertura de inquérito civil e criminal.
Deputado Federal Coronel Tadeu rasga placa que estava fixada à parede da Câmara dos Deputados e que denunciava o genocídio da população negra. Segundo ele, placa atacava policiais militares. “Isso é racismo, não o que eu fiz”, declara. No Rio de Janeiro, 78% dos mortos em operações policiais durante 2019 eram negros, segundo levantamento do Instituto de Segurança Pública do estado.
Deputado Federal
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Parlamentares da oposição ajuizaram representação ao procurdador-geral da República solicitando abertura de inquérito civil e criminal
Em discurso na plenária da Câmara, deputado federal Daniel Silveira (PSL/RJ) nega a existência do genocídio da população negra e declara que se pessoas negras são mais assassinadas do que pessoas brancas por policiais é porque “tem mais negros com armas, mais negros no crime e mais negros confrontando a polícia”
Deputado Federal
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Em artigo no jornal Folha de São Paulo, deputado Hélio Lopes defende que cotas raciais “são meros programas partidários”. “A nossa cor é o Brasil”, escreve.
Procurador de Justiça
Tipo de discurso: Justificação ou negação da escravidão e do genocídio
Conaq, Apib, Terra de Direitos e outras quatro entidades denunciaram o caso ao Conselho Nacional do Ministério Público. Dez meses depois, CNMP arquivou pedido de abertura de Processo Administrativo Disciplinar.
Durante atividade com estudantes no Ministério Público do Pará, procurador afirma que não teria “dívida nenhuma com quilombola” porque não tinha um navio negreiro e declara que problema da escravidão no Brasil “foi porque o índio não gosta de trabalhar, até hoje”.
Presidente da República
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Ao ser questionado por jornalistas, Bolsonaro ataca escritora brasileira descendente de japoneses: “Esse é o livro dessa japonesa, que eu não sei o que faz no Brasil, que faz agora contra o governo (….) Lá no Japão ela ia morrer de fome com jornalismo, escrevendo livro”
Secretário de Cultura
Tipo de discurso: Promoção da supremacia branca
Foi exonerado do cargo. PFDC enviou ofício à Procuradoria da República para pedir que Alvim fosse processado por racismo e improbidade administrativa.
Em vídeo, secretário da Cultura copia trechos de discurso de Joseph Goebbels, ministro da propaganda do regime nazista entre 1933 e 1945.
Presidente da República
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Apib protocolou uma representação contra Bolsonaro pelo crime de racismo na PGR
Durante live semanal, presidente Bolsonaro fala sobre ações previstas para a proteção de terras indígenas e afirma: “cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós”.
Presidente da República
Tipo de discurso: Presidente da República
Durante live semanal, o presidente apresenta o deputado Hélio Negão como “meu irmão que demorou para nascer. Demorou dez meses para nascer. Deu uma queimadinha no Hélio aí… Senão ele seria a minha cara”
Deputado Federal
Tipo de discurso: Justificação ou negação da escravidão e do genocídio
Conhecido por participar de ato que quebrou placa com nome Marielle Franco, Daniel Silveira expressa o racismo ao criticar escola de samba Mangueira que representou Jesus Cristo na imagem de jovem negro: “Não basta homenagear bandido. Tem que colocá-lo no lugar de Jesus Cristo”. Deputado já havia afirmado anteriormente haverem mais negros no crime.
Presidente da República
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Durante evento da Aliança pelo Brasil, Bolsonaro diz que apoiador negro pesa “oito arrobas”, medida utilizada para calcular o peso de bovinos. Em 2017, Bolsonaro foi denunciado pelo MPF por crime de racismo ao também se referir ao peso de um quilombola em arrobas. O STF rejeitou a denúncia de racismo e caso foi arquivado.
Deputado Federal
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
José Medeiros comenta no Twitter vídeo de médicos cubanos chegando na Itália para ajudar no enfrentamento à Covid-19: “Faz lembrar a chegada dos navios negreiros”. Após repercussão, publicação foi apagada.
Ministro da Educação
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Inquérito foi aberto no Supremo Tribunal Federal. Após exoneração do ministro, STF transferiu o caso para Seção Judiciária do Distrito Federal
Enquanto Ministro da Educação, Abraham Weintraub alega nas redes sociais que China poderia se beneficiar propositalmente da pandemia de Covid-19 e zomba o fato de que alguns chineses, ao aprenderem português, trocam a letra ‘R’ pelo ‘L’: “Geopolíticamente [sic], quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial?”. Posteriormente, o post foi excluído.
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro) apresentou uma representação ao MPF por crime de racismo e ofensa à religião
Em reunião com auxiliares, presidente da autarquia classifica o movimento negro como “escória maldita”, que abriga “vagabundos”, e chamou Zumbi de Palmares de “filho da puta que escravizava pretos”. Na mesma reunião, Camargo ataca religiões de matriz africana. “Macumbeiro não vai ter nem um centavo”.
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Pedro Borges entrou com duas ações contra Sérgio Camargo: em uma delas pede indenização por danos morais
No Twitter, Sérgio Camarga ataca Pedro Borges, fundador do portal de notícias Alma Preta, ao descobrir que o jornalista é um de seus seguidores: “vitimista, segregacionista, anti-branco, defende bandidos”, escreve.
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
MPF envia à PGR representação onde acusa Sérgio Camargo de improbidade administrativa.
No dia do aniverssário da abolição formal da escravidão, Sérgio Camargo usa as redes sociais para atacar Zumbi dos Palmares, ícone da resistência negra à escrivização no país. “Herói da esquerda racialista; não do povo brasileiro. Repudiamos Zumbi!”, escreve.
Vereador
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Durante reunião plenária na Câmara Municipal, vereador de Belo Horizonte cumprimenta aqueles “se dizem negros” pelos 132 anos desde a abolição formal da escravidão com frase racista: “Temos muitos brancos com coração negro de maldade e muito negro com coração branco de felicidade”.
Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Tipo de discurso: Incitar à restrição de direitos
Em polêmica reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro, ministra dos Direitos Humanos mostra preocupação com valores de quilombolas. “Tudo que nós formos construir, nós vamos ter que ver, ministro, a questão dos valores também. Nossos quilombos estão crescendo e os meninos estão nascendo nos quilombos e seus valores estão lá. Então, tudo vai ter que ver a questão dos valores”, fala. Na mesma reunião, Damares Alves chegou a dizer que indígenas foram propositalmente contaminados por Covid-19 para incriminar o governo.
Assista o vídeo a partir de 0:32
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Negação do racismo
MPF abriu apuração para apurar desvio de finalidade na criação do selo pela Fundação
Presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo anuncia criação de selo “não racista” para pessoas que sejam acusadas injustamente de racismo. Essa não é a primeira vez que Camargo nega o racismo estrutural no país.
Deputado Estadual
Tipo de discurso: Promoção da supremacia branca
Em grupo de WhatsApp da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado compartilha vídeo onde supremacistas brancos armados intimidam protestos antirracistas ocasionados pela morte de George Floyd, nos EUA. “Era assim que todo protesto deveria acontecer: com respeito, ordem e sem agressões”, escreveu.
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Presidente da Fundação Cultural Palmares ordena retirada de biografias de personalidades negras do site da insituição. Anteriormente, site contava com mosaico de fotografias e nomes que dava acesso a artigos sobre a vida de homens e mulheres negras, entre eles a de Zumbi dos Palmares – figura já atacada por Sergio Camargo em outros momentos.
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Sérgio Camargo, volta a atacar no Twitter os movimentos negros. “A Fundação Cultural Palmares não pertence ao movimento negro, conjunto de escravos ideológicos da esquerda, ínfima minoria dos negros brasileiros”, escreve.
Vereadora
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Vereadora em João Pessoa e suplente de Deputada Federal critica no Twitter Projeto de Decreto Legislativo apresentado por Pedro Cunha Lima para sustar efeitos de portaria publicada pelo MEC para acabar com a exigência de cotas raciais em cursos de pós-graduação em universidades e institutos federais. “Cota racial é cota racista. Não podemos continuar institucionalizando o racismo no Brasil”, escreve a deputada.
Presidente da República
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
O presidente Jair Bolsonaro volta a perguntar a uma pessoa negra “quantos arrobas” ela pesava. O comentário foi feito durante uma live para o deputado Hélio Lopes, autodenominado ‘Hélio Negão’.
Deputado Federal
Tipo de discurso: Negação do racismo
No Twitter, Eduardo Bolsonaro compara uma foto em que um jogador de beisebol dos EUA se recusa a fazer um gesto de apoio ao movimento Black Lives Matter (Vidas Negram Importam) e o comparou o ato com o enfrentamento ao nazismo. “A imagem lembrou o alemão August Landmesser, que corajosamente se recusou a saudar Hitler.
E vc, quem quer ser?”, escreve.
Deputado Estadual
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Deputadas protocolaram uma representação por quebra de decoro parlamentar contra o deputado.
Durante uma sessão da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, o deputado estadual Alexandre Freitas associa as deputadas Mônica Francisco e Renata Souza, ambas mulheres negras e nascidas em favelas cariocas, ao crime organizado. “Coincidentemente, duas deputadas do Psol vieram de comunidades onde a facção que é mais violenta domina essas comunidades”, disse.
Deputado Federal
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Deputado critica no Twitter destinação de cotas do fundo eleitoral para negros “TSE vai discutir ‘cota para negros’ nas eleições. O abismo parece não ter fim”, declara.
Deputado Federal
Tipo de discurso: Promoção da supremacia branca
No Twitter, Eduardo Bolsonaro compartilha vídeo de atirador que matou manifestantes antirracistas nos EUA. “Este é o atirador que se defendeu do blm (black lives matter). A esquerda o chama de supremacista branco, dá para acreditar?”, disse.
Deputado Estadual
Tipo de discurso: Promoção da supremacia branca
Alexandre Freitas compartilha no Twitter imagem em que diz que cor é critério para avaliação do uso de armas. “Deputado, o que você acha das pessoas de bem portando fuzil? Hummm, depende, qual a cor?”, escreve. Horas depois, parlamentar apaga o tuíte.
Deputado Estadual
Tipo de discurso: Promoção da supremacia branca
Após apagar no Twitter publicação em que atruía a cor da pele como critério para a liberação de armas, parlamentar publica um novo vídeo de um jovem supremacista branco dos EUA responsável por assassinar dois manifestantes antirracistas durante protetos. “Um jovem de 17 anos consciente da sua responsabilidade como cidadão. Mesmo agredido, só reagiu quando sua vida estava em risco. Que bom que ele tinha um fuzil!”, disse.
Juíza Federal
Tipo de discurso: Incitação à restrição de direitos
Em seu perfil no Twitter, juíza do traballho considera “discriminação” programa de trainee da rede de lojas Magazine Luiza que aceitará apenas candidatos negros. “Discriminação na contratação em razão da cor da pele: inadmissível”.
Vereador
Tipo de discurso: Negação do racismo
Durante participação em programa da rádio Jovem Pan, Fernando Holiday critica o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), nos EUA. “Está se criando um ódio em relação ao branco, como se fosse ajudar o negro, e não vai”. No mesmo programa, o vereador atacou o programa de trainee para negros anunciado pela rede de lojas Magazine Luiza. “Acredito que há um reforço do racismo, e ele é pior do que o que já existe nas cotas raciais nas universidades”
Presidente da República
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
PDT pediu ao Supremo Tribunal Federal para determinar ao presidente Jair Bolsonaro que preste depoimento a respeito das declarações.
Em discurso na 75ª edição da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), o presidente Jair Bolsonaro culpa indígenas por queimadas na Amazônia “Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatada”, disse.
Deputada Federal
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Protocolada uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal pelo crime de racismo. No aguardo de análise pelos ministros.
Em seu perfil no Facebook a deputada federal Bia Kicis posta uma montagem de fotos em que os ex-ministros Sergio Moro (Justiça) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde) aparecem pintados de preto. O texto diz que os dois mudaram o visual e assumiram a cor negra de pela para conseguir emprego por cota racial na rede Magazine Luiza.
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Presidente da Fundação Cultural Palmares exclui a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, da lista de personalidades negras do órgão. Nas redes sociais, Sérgio Camargo declara que a ex-senadora auto declara-se negra “por conveniência política”. “Não é um caso isolado. Jean Willys, Talíria Petrone, David Miranda (branco) e Preta Gil também são pretos por conveniência”, completa.
Vereador
Tipo de discurso: Reforço de estereótipos racistas
Vereador de Guaçui declara em vídeo que “política não é para filhote de macaco. (…) Política é para os grandes”
Deputado Federal
Tipo de discurso: Promoção da supremacia branca
Uneafro Brasil entrou com representação criminal no Ministério Público de São Paulo contra Celso Russomano pelo crime de racismo.
No Twitter, o deputado federal Celso Russomano classifica como “ato de vandalismo” a ação da Prefeitura de São Paulo que colocou imagens de punhos cerrados em semáforos de pedestres, em homenagem ao Dia da Consciência Negra. “Lutarei para que atos de vandalismo como esse aqui não ocorram novamente e para que não fiquem impunes”, disse.
Deputado Federal
Tipo de discurso: Negação do racismo
A candidata a vereadora de São Paulo pelo PSOL, Elaine Mineiro, protocolou uma representação criminal na Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo.
Em sabatina eleitoral realização pela Folha de São Paulo o deputado e candidato à prefeitura rejeita as acusações de racismo e diz que “Eu fui criado por uma mãe de leite negra. Eu sou uma pessoa que não vejo diferença entre os negros e os brancos. Os meus melhores amigos, tenho grandes amigos que são negros.E tive namorada inclusive. Eu não tenho problema nenhuma com isso”.
Vice-presidente
Tipo de discurso: Negação do racismo
No dia da Consciência Negra, 20 de novembro, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que que no Brasil “não existe racismo”. Ele deu a declaração ao comentar o caso de João Alberto Silveira Freitas, 40 anos – homem negro espancado e morto por dois seguranças de uma loja do supermercado Carrefour na noite de quinta (19) em Porto Alegre. O vice-presidente repetiu tese por três vezes e disse que racismo é ‘coisa que querem importar para o Brasil’.
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Negação do racismo
Em sua conta do Twitter, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo declarou que “não existe racismo estrutural no Brasil; o nosso racismo é circunstancial – ou seja, há alguns imbecis que cometem o crime. A “estrutura onipresente” que dia e noite oprime e marginaliza todos os negros, como defende a esquerda, não faz sentido nem tem fundamento”.
Presidente de República
Tipo de discurso: Negação do racismo
Durante discurso gravado na reunião do G20, no sábado (21/11), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que há uma tentativa de importar para o Brasil “tensões alheias à nossa história”. Bolsonaro disse também que aqueles que “instigam o povo à discórdia, fabricando e promovendo conflitos, atentam não somente contra a nação, mas a própria história”. “Nossa liberdade é inegociável. Como homem e como presidente, enxergo todos com as mesmas cores: verde e amarelo”.
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Negação do racismo
Em sua conta do Twitter, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo declarou que “somos um só povo e a cor da pele não importa”.
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Negação do racismo
Em sua conta do Twitter, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo declarou que “o único ‘genocídio de negros’ no Brasil é o de policiais, que ocorre ante a indiferença do movimento negro, da mídia e dos artistas militantes. Vidas Honestas Importam!”.
Presidente da Fundação Palmares
Tipo de discurso: Negação do racismo
Em sua conta do Twitter, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo declarou que “as táticas extremistas e criminosas do Black Lives Matter, importadas para o Brasil, igualam o movimento negro aos neonazistas – objetivos e métodos de sinais trocados”.
Prefeito
Tipo de discurso: Negar o racismo
O prefeito Rafael Greca (DEM-PR) afirmou em entrevista à GloboNews, que não existe racismo estrutural em Curitiba. A resposta veio quando a jornalista Andreia Sadi o questionou sobre a eleição da primeira vereadora negra da história da cidade, Carol Dartora (PT). Ele afirmou: “Eu discordo da vereadora que aqui haja um racismo estrutural”, disse Greca, depois de Sadi citar declarações da vereadora eleita sobre o preconceito existente na cidade. “Eu cresci numa casa onde a engenheira Enedina Marques era colega do meu pai e conosco estava sempre”, ele afirmou.
Presidente de autarquia
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
Ao comentar um artigo publicado pelo portal UOL, o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, sugeriu por meio do Twitter, que negros devem cortar o cabelo. “Não tenha orgulho do seu cabelo afro”. O artigo que ele fazia menção era intitulado: “O que fones de ouvido brigando com cabelo afro dizem sobre diversidade”.
Deputado Estadual
Tipo de discurso: Negar o racismo
O deputado estadual Alexandre Freitas (Novo-RJ) chamou como ‘vitimismo’ a denúncia de racismo feita pelo volante Gerson, do Flamengo, que acusou o meia colombiano Juan Pablo Ramirez de ter praticado injúria racial com a frase “cala a boca, negro”. Em sua conta no twitter ele afirmou: “O Gerson (Fla) se sentiu ofendido por ter ouvido “cala boca negro”. O vitimismo tem feito com que as palavras “preto” e “negro” tenham sentido pejorativo a depender da entonação, deveriam ser sempre motivo de orgulho, especialmente quando saírem da boca de um imbecil”.
Prefeito
Tipo de discurso: Incitar à restrição de direitos
Sem apresentar justificativa, o prefeito de São Miguel dos Campos – AL, George Clemente (MDB), mandou derrubar estátua que homenageia a folclorista Nair da Rocha Vieira em uma das praças da cidade no primeiro dia da nova gestão. A estátua de uma mulher negra era considerada um símbolo da cultura popular local.
Presidente de autarquia
Tipo de discurso: Promover a supremacia branca
Em uma publicação em sua conta no Twitter, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, diz que o termo ‘afro-brasileiro’ é criação da esquerda. Ele destacou, “não sou um afro-brasileiro! Nenhum cidadão preto nascido no Brasil é! A esquerda tenta nos prender ao passado e usa o prefixo “afro” para fomentar o rancor e dividir o povo. Pretos são 100% brasileiros e ajudarão a fazer do Brasil um país melhor, livre da esquerda escravocrata”.
Deputado Federal
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
Em sua conta no Twitter, o deputado federal José Medeiros (Podemos-MT) chamou um internauta negra de “Mulamba” no dia 25 de fevereiro. A mulher defendia a abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar postura de políticos na pandemia da Covid-19. Em novembro de 2021, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a abertura de inquérito para investigar o caso.
Vereador
Tipo de discurso: Negar o racismo
O vereador Douglas Gomes (PCT-RJ) deu voz de prisão a um jovem negro sob acusação de “racismo reverso” contra manifestantes brancos bolsonaristas. O jovem permaneceu na delegacia até ter apresentado um vídeo da acusação para o delegado que mostrava o momento exato em que tinha sofrido o ato de racismo em que foi chamado de “preto de merda” pelos manifestantes.
Presidente de autarquia
Tipo de discurso: Negar o racismo
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, pediu boicote a novo filme do ator negro Lázaro Ramos. A autoridade justificou em seu twitter que o longa-metragem “finge combater o racismo enquanto o fomenta” por criticar o presidente Jair Bolsonaro.
Assessor especial para assuntos internacionais
Tipo de discurso: Promover a supremacia branca
Durante uma sessão no Senado Federal o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Filipe Martins fez um gesto, em momentos distintos, onde buscou reproduzir as letras “W” e “P”, em referência à expressão “White Power” (“Poder Branco”, em inglês). O episódio foi capturado pelas imagens da TV Senado. O gesto é classificado pela Liga Anti Difamação (ADL, em inglês), principal entidade de combate ao antissemitismo dos Estados Unidos da América, como um sinal utilizado por supremacistas brancos para se identificarem.
Vereador
Tipo de discurso: Negar o racismo
Durante uma sessão plenária o vereador Edvaldo Lima (MDB-BA) se posicionou contrário ao requerimento apresentado pelo colega Petrônio Lima (Republicanos), que propõe uma sessão solene para homenagear o Dia da Beleza Negra e ao Dia Municipal do Sacerdote e Sacerdotisa de Religião de Matriz Africana. Lima argumentou aos gritos, “por que vossa excelência não colocou aqui o Dia da Beleza Branca? Quer dizer que o branco não tem direito? É só o negro? Minha família não se sente representada!”.
Ministro
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, tenente-coronel Marcos Pontes, usou termos considerados racistas em portaria publicada no dia 12 de abril no Diário Oficial da União (DOU). Marcos Pontes usou o termo “Lista negra”, apontando a palavra “negra” como algo pejorativo. O termo consta em portaria sobre a criação da Estratégia Brasileira de Inteligência Artificial.
Ministro
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou no dia 27 de abril que os chineses “inventaram” o coronavírus, e que a vacina do país para impedir o avanço da doença é “menos efetiva” do que o imunizante da Pfizer, dos Estados Unidos. O ministro declarou “o chinês inventou o vírus, e a vacina dele é menos efetiva do que a americana. O americano tem 100 anos de investimento em pesquisa. Então, os caras falam: ‘Qual é o vírus? É esse? Tá bom, decodifica’. Tá aqui a vacina da Pfizer. É melhor do que as outras”.
Presidente da República
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
No dia 04 de maio o presidente da república, Jair Bolsonaro (sem partido) enquanto ria perguntou a um apoiador negro: “O que você cria nessa cabeleira aí?”, em referência ao seu cabelo afro.
Presidente da República
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
No dia 06 de maio o presidente da república, Jair Bolsonaro disse para um homem com cabelo black power: “Estou vendo uma barata aqui” apontando para a cabeça do jovem.
Presidente da República
Tipo de discurso: Incitar à restrição de direitos
O presidente Jair Bolsonaro afirmou a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, que sempre questionou as cotas raciais. Bolsonaro afirmou “até digo, né, somos todos iguais. Sempre questionei a questão das cotas. Acho que a cota eleva o homem pela cor da sua pele como subalterno ao outro de cor de pele diferente. Somos iguais. O meu sogro é o Paulo Negão”.
Promotor de Justiça
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O promotor de Justiça do estado de São Paulo, Gustavo Simioni Bernardo, denunciou uma mãe por permitir que a filha de 11 anos passasse por um ritual da religião de matriz africana. Ao fim das investigações, Simioni denunciou Juliana por lesão corporal leve contra criança, associada à Lei Maria da Penha. No entanto, a Justiça de São Paulo absolveu Juliana e afirmou que não havia qualquer prova de agressão —mas, sim, intolerância religiosa contra o candomblé.
Presidente de autarquia
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, anunciou nas redes sociais, que mudará o logotipo da fundação, alegando que a imagem faz referência ao candomblé, religião de matriz africana.No Twitter, postou que “o logotipo da Palmares sempre me desagradou, mas eu achava que era uma palmeira estilizada. Santa Ingenuidade”. Em outro post, retuitou imagem que dizia “nada de ‘machado de Xangô’: Fundação Palmares vai trocar de logotipo”.
Deputado Federal
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) disse em seu discurso que “ representantes dos índios chegaram aqui e invadiram o Congresso Nacional, subiram ao teto das cúpulas e ficaram usando algum tipo de droga, fumando e dançando aqui em cima”, ao citar os protestos indígenas contra a votação do PL 490. O deputado foi contra argumentado sobre fazer alusão preconceituosa aos costumes indígenas por outros parlamentares.
Procurador de Justiça
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O procurador de Justiça do estado do Rio de Janeiro, Marcelo Rocha Monteiro, disse que a Defensoria Pública do estado estaria adotando um ‘discurso pró-bandido’ ao relacionar atuação com pauta de racismo. Ele destacou que a Defensoria Pública estaria “se transformando em um diretório do PSOL”. E acrescentou que o órgão estaria adotando um “discurso pró-bandido”. “Essas ideias identitárias: racismo estrutural, polícia racista, genocida, mata os jovens negros. Todo esse discurso psolista que a gente conhece. (…) Como se a Polícia entrasse em confronto com os criminosos por eles serem negros eventualmente e não porque são criminosos”, afirmou Monteiro.
Presidente da República
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
Durante uma conversa com simpatizantes na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro aponta para apoiador coom cabelo black power e faz piada racista: “Como está a criação de barata ai?”. O presidente comentou ainda, “olha o criador de barata aqui. Você não pode tomar ivermectina que vai matar seus piolhos”.
Vereador
Tipo de discurso: Promover a supremacia branca
Durante discurso em plenário virtual, vereador Arnaldo Faria de Sá (PP-SP) se referiu ao ex-prefeito Celso Pitta como “negro de verdade” e “negro de alma branca”. Ele disso, “eu tava preocupado com um negro de verdade, negro de alma branca como as pessoas costumam dizer, não podemos ter essa preocupação de não estar preocupado com todos”.
Secretário de Cultura
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O Secretário Especial de Cultura do governo federal, Mário Frias, publicou um comentário em sua conta no Twitter, dizendo que o historiador e ativista negro Jones Manoel “precisa de um bom banho”. A publicação foi apagada pelo Twitter.
Vereador
Tipo de discurso: Promover a supremacia branca
O vereador de São José do Rio Preto, Anderson Branco (PL-SP) postou em sua conta no Facebook uma imagem de que remete à mão branca de Deus agarrando um braço com mão de cor negra com garras e punho com cores da bandeira LGBTI+ com a frase “Na minha família não”. O deputado foi acusado de fazer alusão ao corrompimento das famílias.
Vereador
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
No Twitter, o vereador de Belo Horizonte, Ciro Pereira (PTB-MG) praticou racismo religioso ao atacar o ex-presidente Lula. Segundo ele, Lula busca “forças ocultas africanas” em busca de poder. Ele afirmou, “engana-se quem pensa que não existe uma guerra espiritual acontecendo. Lula busca as forças ocultas africanas, foi ungido e benzido por várias entidades. Para ele vale tudo, sede de poder. A guerra começou e eu luto pela minha família e pelo futuro da minha pátria”.
Vereador
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O vereador Paulão do Caldeirão (PSC-BA) disse em sessão na Câmara, que as religiões não cristãs têm procedência “maligna” e são “imundice”. Ele afirmou, “é covardia adorar a Satanás. Que Vossa Excelência possa seguir ao seu diabo, eu vou seguir ao meu Deus […] Eu não estou aqui para servir à casa de Macumba”, disparou na Sessão e completou dizendo que toda a religião que não é cristã é “de procedência maligna”, “lixo” e “imundice”.
Presidente de autarquia
Tipo de discurso: Negar o racismo
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, afirmou por meio da sua conta no twitter que “orgulho do cabelo é ridículo para o negro”. Segundo ele, orgulho se tem de “conquistas por mérito e esforço”.
Vereador
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O vereador de Mucuri, Jonathas Gomes de Azevedo (PROS-BA) chamou o prefeito Roberto Carlos Figueiredo Costa (DEM-BA) de “neguinho” durante sessão na tribuna da Câmara Municipal. O deputado já havia sido condenado por crimes de difamação e injúria pela Justiça, proferidos contra outro vereador. O vereador foi denunciado no Conselho de Ética da própria para apuração por quebra de decoro parlamentar decorrente do crime de racismo e injúria racial.
Vereador
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
Durante a sessão ordinária, o vereador Dilemário Alencar (Podemos – MT) comparou a Vereadora Edna Sampaio à cantora Karol Conká, aludindo à alta rejeição despertada pela artista durante sua participação no programa Big Brother Brasil.
Ministro da Justiça
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, usou um termo racista hoje ao dar entrevista ao canal GloboNews. Ao cumprimentar a apresentadora Aline Midlej e a comentarista Flávia Oliveira, ele falou sentir “inveja branca” delas, que estavam no Rio de Janeiro.
Vereador
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
Por meio de mensagens de WhatsApp, o vereador Gercimar Maximiliano de Mattos (Solidariedade-SP), ofendeu a colega negra de sua filha após as duas terem tirado fotos juntas. Ele disse à mãe da criança, “eu não quero essa sua pretinha feia e fedida com a minha filha […] Minha filha não entende o que é certo ou errado, mas se vocês insistirem nisso essa sua neguinha que vai pagar o preço”. “Eu passo por cima de você com essa neguinha e tudo junto”, aparece em outro ponto do diálogo.
Juiz federal
Tipo de discurso: Negar o racismo
O juiz federal do Ceará Danilo de Almeida inocenta homem que em publicação na rede social questiona existência do holocausto sob argumento de liberdade de expressão. Ele justifica em sua sentença: “Defende-se que deva ser conferida uma prevalência a priori à liberdade de expressão, mesmo quando exercida através do discurso do ódio, em face de outros direitos ou valores que venham a ser atingidos com o seu exercício, como a honra, a dignidade, a autoestima, etc”, na decisão, o juiz fez dele as palavras apresentadas pela defesa do réu”.
Ministro
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
Em discurso na COP 26, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, utilizou uma analogia racista entre pobreza e a conservação de florestas. Ele destacou que ‘onde existe muita floresta, também existe muita pobreza”. A fala foi questionada pela Coalizão Negra por Direitos por meio de uma nota de repúdio.
Presidente de autarquia
Tipo de discurso: Negar o racismo
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, afirmou em um post em uma rede social que “nenhum preto do Brasil sente dor nenhuma”. Ele afirmou, “nenhum preto do Brasil sente dor nenhuma, muito menos precisa que artistas hipócritas resolvam seus problemas. Ao contrário de vocês, somos decentes e trabalhadores. Cuidem de suas miseráveis vidas, com dor e com tudo a que têm direito. Em tempo: acabou a mamata!”.
Ministro
Tipo de discurso: Incitar à restrição de direitos
Em audiência na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse, “eu acho que a meritocracia vai para além da cota. A cota, para mim, tinha que ser social, e não racial. É a minha concepção. Agora, o que os senhores aprovarem eu cumpro na integridade”.
Presidente de autarquia
Tipo de discurso: Negar o racismo
Sérgio Camargo critica e ironiza Dia da Consciência Negra em postagens no Twitter. Em sua postagem o presidente da Fundação Cultural Palmares disse: “o povo brasileiro precisa acordar para a natureza intrinsecamente racista do Dia da Consciência Negra”, e chamou a data de “Dia da vitimização do Negro”.
Vereador
Tipo de discurso: Negar o racismo
Em Plenária na Câmara de Vereadores de Caruaru, o vereador Val Lima (PSL-PE) disse que “nunca viu discriminação de pessoas de pele escura”. Ele afirmou, “eu não tenho visto essa questão de discriminação. Tenho visto pessoa querendo tirar proveito. Eu convivo com pessoas negras todos os dias, inclusive a família da minha mulher ‘são’ pessoas de pele escura, e eu não percebo, não veja essas coisas na rua, não vejo em lugar nenhum”.
Vereador
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
Em sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Vitória -ES, o vereador Gilvan da Federal (Patriota-ES) levou bíblia, detergente e esponja à Câmara para limpar o espaço após a benção de mãos de santo no espaço, em sessão alusiva ao Dia da Consciência Negra. Na ocasião o ele disse, “vou limpar a mesa e fazer uma oração à Deus para nos livrar de todo mal. O que houve aqui na sessão solene (…) é uma a afronta a Deus. Praticamente, fizeram uma macumba aqui. Jogaram um monte de coisa. Vão dizer que é cultura. Não é não. Cultuaram aqui dentro. Mas vão dizer que o nosso país é laico”.
Presidente de autarquia
Tipo de discurso: Negar o racismo
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, anunciou no dia 13/12/2021 a nova logomarca proposta para a instituição. Na data, Camargo escreveu em seu perfil no Twitter: “a antiga logomarca, com o machado de Xangô, deixa de representar a instituição a partir desta data.” Na sequência, Camargo escreveu: “Negros são cidadãos brasileiros, não escravos que desembarcaram ontem do navio negreiro, nem eternas vítimas amarguradas. A nova logomarca representa a pátria sem divisões e expressa os valores que norteiam a atual gestão da Palmares. Integração, Amplitude e Dignidade. Bandeira do Brasil”.
Vereador
Tipo de discurso: Reforçar estereótipos racistas
O Vereador Douglas Gomes (PCT-SP) comparou religiões de matriz africana como responsáveis por retirar a imagem de cristo das escolas.Na ocasião, ele afirmou: “Axel Grael faz parceria com parlamentar travesti para levar crianças em terreiro”. E indagou: “Será que os pais estavam cientes? Lembre-se que são esses que tentam retirar a imagem de Cristo das escolas”. Todas as crianças estavam autorizadas legalmente pelos responsáveis para comparecer à festividade.